I – Projeto Pedagógico voltado ao público da
EMEI Ovídio Decroly
·
Apresentação:
O documento ora
apresentado pretende arrematar os diferentes pontos que se emendam na
construção de um ambiente de qualidade, voltado para o atendimento de crianças
inseridas na Educação Infantil. Ressalta-se que os pontos discutidos para a
construção do Projeto desta Unidade Escolar, vêm favorecer os caminhos para que
as crianças passem por esse espaço com vistas ao seu desenvolvimento físico,
emocional, afetivo, cognitivo, linguístico e social. Para isso, é importante
enfocar todo o contexto envolvido para se chegar a um resultado positivo, seja
a organização administrativa, a infraestrutura, bem como a concepção filosófica
e pedagógica que norteia o trabalho realizado, atrelado às características da
comunidade que pertence a esse local.
·
Justificativa
A partir das discussões
com a equipe escolar, pesquisas com os pais e com as crianças, bem como os
aspectos norteadores proporcionados pela Secretaria Municipal de Educação,
representada pela Diretoria Regional de Ensino de São Miguel, observou-se a
necessidade de se elaborar um novo Projeto Político Pedagógico. Dessa forma, o
presente documento é constituído de forma a transparecer as reais aspirações das
pessoas envolvidas, sem perder de vista as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação Infantil e a proposta de trabalho difundida pela Secretaria
Municipal de Educação.
II- IDENTIFICAÇÃO
·
Localização:
A EMEI Ovídio Decroly localiza-se na
Rua Piramiuna, 95, Jardim Camargo Novo, bairro do Itaim Paulista, na cidade de
São Paulo, Estado de São Paulo.
·
Histórico:
A
escola foi criada em 07/10/1977, sendo a de número 137 na cidade de São Paulo. Foi
publicada a designação de Odete Cury como a primeira diretora, em 26/10/1977, a
qual iniciou exercício em agosto para conscientização da comunidade e
efetivação das primeiras matrículas.
Permaneceu um ano, retornou em fevereiro de 1979, ficando no cargo até
maio de 1985. Em 1997 foi o ano em que chegou a atual diretora, Vanilda Borloth.
Em janeiro de 1978 iniciou a professora Joana Tadeu Stoduto. Hoje assistente de direção.
As primeiras professoras que chegaram foram: Janer Maria Machado e Marlene Martinez, no dia 28 de dezembro. Janer passou para Coordenação Pedagógica, a partir do primeiro concurso para esse cargo, no qual permaneceu até sua aposentadoria, em junho de 2010.
A segunda Coordenadora foi Solange das Graças Seno, que iniciou em agosto do mesmo ano, sendo a vaga precária, teve que sair em 2011 devido à remoção, vindo a Coordenadora Pedagógica Cláudia Giovanini. Em 2012 Solange retornou à Unidade Escolar.
O período letivo iniciou em 28/11/1977 com 95 crianças do 3º estágio, no dia 08/12/1977 com 171 crianças do 2º estágio e 15/12/1977 com 263 do 1º estágio. A escola funcionava em dois turnos de 4 horas/aulas, passando mais tarde para três turnos.
Atualmente atende 350 crianças (referência 19/05/2014), em dois períodos de 6 horas/aulas, das 7:00 às 13:00 e das 13:00 às 19:00 horas. As crianças têm quatro a seis anos de idade, sendo divididas em 6 turmas do Infantil I e 4 do Infantil II.
·
O Patrono
"Convém
que o trabalho das crianças não seja uma simples cópia; é necessário que seja
realmente a expressão de seu pensamento"
"O meio natural é o verdadeiro material intuitivo capaz de estimular forças escondidas da criança."
"O meio natural é o verdadeiro material intuitivo capaz de estimular forças escondidas da criança."
"A
criança tem espírito de observação; basta não matá-lo."
(Ovídio
Decroly)
Ovidio Decroly nasceu em 1871,em Renaix, na Bélgica,
filho de um industrial e de uma professora de música. Como estudante, não teve
dificuldade de aprendizado, mas, por causa de indisciplina, foi expulso de
várias escolas. Recusava-se a frequentar as aulas de catecismo. Mais tarde
preconizaria um modelo de ensino não-autoritário e não-religioso. Formou-se em
medicina e estudou neurologia na Bélgica e na Alemanha. Sua atenção voltou-se
desde o início para as crianças deficientes mentais. Esse interesse o levou a
fazer a transição da medicina para a educação. Por essa época criou uma
disciplina, a "pedotecnia", dirigida ao estudo das atividades
pedagógicas coordenadas ao conhecimento da evolução física e mental das
crianças. Casou-se e teve três filhos. Em 1907, fundou a École de l’Ermitage,
em Bruxelas, para crianças consideradas "normais". A escola, que se
tornou célebre em toda a Europa, serviu de espaço de experimentação para o
próprio Decroly. A partir de então, viajou pela Europa e pela América, fazendo
contatos com diversos educadores, entre eles o norte-americano John Dewey
(1859-1952). Decroly escreveu mais de 400 livros, mas nunca sistematizou seu
método por escrito, por julgá-lo em construção permanente. Morreu em 1932, em
Uccle, na região de Bruxelas.
[...] Decroly dedicou-se apaixonadamente a experimentar uma
escola centrada no aluno, e não no professor, e que preparasse as crianças para
viver em sociedade, em vez de simplesmente fornecer a elas conhecimentos
destinados a sua formação profissional. [...] foi um dos precursores dos
métodos ativos, fundamentados na possibilidade de o aluno conduzir o próprio
aprendizado e, assim, aprender a aprender. Alguns de seus pensamentos estão bem
vivos nas salas de aula e coincidem com propostas pedagógicas difundidas
atualmente. É o caso da idéia de globalização de conhecimentos - que inclui o
chamado método global de alfabetização - e dos centros de interesse. (compilado
do site http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/ovide-decroly-307894.shtml).
III- ORGANIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA
·
Horário de funcionamento da escola por turno
1º
turno – das 7:00 às 13:00 horas
2º
turno – das 13:00 às 19:00 horas
Atendimento
ao público – das 8:00 às 18:00h
·
Quadro de classes da U.E. por turno
Manhã
|
||
Horário
|
Turma
|
Professoras
|
7:00
às 13:00h
|
5
A
|
Ana Maria
M. da Silva Botyrius e Simone
Alencar Gimenez
|
5
B
|
Elisabete Siqueira Lino e Samuelle
Chrislane de P B P Souza
|
|
5
C
|
Jandira Costa de Lira e Marinalva S. Santos
|
|
6
A
|
Zenadi
Conceição S. de Souza e Jandira Costa de Lira
|
|
6
B
|
Rosângela
Aparecida da Cruz e Elaine Cristina Soares Meirelles
|
|
Tarde
|
||
13:00
às 19:00h
|
5
D
|
Samuelle
Chrislane de P B P Souza e Darci Ivete Adão
|
5
E
|
Marinalva
S. Santos e Adriana dos Santos Franca
|
|
5
F
|
Simone
Alencar Gimenez e Rosa Maria Silva Souza
|
|
6
C
|
Jandira Costa de Lira e Adriana Lima Gomes
Rodrigues
|
|
6
D
|
Elaine
Cristina Soares Meirelles e Jennifer Meirielly Cofani
|
·
Calendário escolar (anexo 1)
·
Linha do tempo (anexo 2)
IV- INFRA-ESTRUTURA
·
física
Espaços da escola
|
|
Ambientes externos
|
a. Quadra com desenhos
(amarelinha, jogo da velha, figuras geométricas);
b. Parque 1 (escorregador de
cimento, balanço, gangorras);
c. Parque 2 ( escorregador em
conjunto com a casinha de madeira, carrinho de madeira, balanço);
d. Quiosque;
e. Rampa de acesso à entrada
da escola;
f. Jardim com algumas árvores
ornamentais plantadas desde o primeiro ano da escola.
|
Ambientes internos
|
a. 5 salas de aula;
b. Laboratório de informática
com 15 computadores;
c. Pátio com mesinhas para
refeição, piscina de bolinha e casinha;
d. Sala dos professores;
e. Sala da direção;
f. Sala da coordenação;
g. Secretaria;
h. Almoxarifado;
i. 1 lavabo com 1 sanitário
de funcionário masculino;
j. 1 lavabo com 2 sanitários
de funcionárias;
k. 1 lavabo com 3 sanitários
para crianças (masculino);
l. 1 lavabo com 3 sanitários
para crianças (feminino);
m. 1 lavabo com 3 sanitários (masculino
e feminino);
n. cozinha;
o. área de serviço;
p. despensa (depósito de
alimentos).
|
·
recursos humanos
Quadro de funcionários da escola
|
|
Apoio operacional
|
Darcio Valentim Pereira
Nilce Rodrigues Linardi
Rosilda Júlia de Oliveira
Taciana Cássia Vieira
|
Apoio Administrativo
|
Angélica Gonçalves de
Oliveira
Elizete Evangelista Medrado
Silvana Ferro
|
Direção de escola
|
Vanilda Borloth
|
Assistência de Direção de Escola
|
Joana Tadeu Stoduto de Morais
|
Coordenação Pedagógica
|
Solange das Graças Seno
|
Professor
(referência 16/06/2014)
|
Adriana dos Santos Franca
Adriana Lima Gomes Rodrigues
Ana Maria M. da Silva
Botyrius
Darci Ivete Adão
Elaine Aparecida Campos
Barbosa
Elaine Cristina Soares
Meirelles
Elisabete Siqueira Lino
Jandira Costa de Lira
Jennifer Meirielly Cofani
Mariarlene Antonio Santos
Marinalva S. Santos
Maria de Fátima Souza do
Nascimento
Rosa Maria Silva Souza
Rosângela Aparecida da Cruz
Samuelle Chris de P B P Souza
Simone Alencar Gimenez
Wanja Barreto Correia
Zenadi Conceição S. de Souza
|
Empresa terceirizada – Gocil Serviços
de Limpeza
|
|
Auxiliar de Serviços Gerais
(referência
09/05/2014)
|
Audirene Silva dos Santos
Patrícia Alves da Silva
Juscilene Reis Barbosa da
Silva
Iraci Maria dos Santos
Simone Francisca das Neves
Maria Helena de Jesus
Carvalho
|
SPDM
Associação Paulista para o
Desenvolvimento de Medicina
|
|
Auxiliar de Vida Escolar
|
Valéria Cristina Nogueira do
Nascimento
|
DENJUD
|
|
A
empresa julga de sua responsabilidade as informações dos funcionários.
|
·
Quadro de horários dos funcionários
1. Equipe técnica (anexo 3);
2. Apoio operacional – Agente Escolar e vigia (anexo 4 e
5);
3. Apoio administrativo – Auxiliar Técnico de Educação
(anexo 6);
4. Professores (anexo 7);
5. Funcionários terceirizados – Auxiliar de Serviços
Gerais e Auxiliar de Vida Escolar (anexo 8).
·
recursos materiais
.
.
.
.
.
·
recursos financeiros
A unidade tem vários tipos de despesas. Parte dessas é
administrada diretamente pela Diretoria Regional de Educação (DRE) responsável,
conforme necessidades da escola e outra parte das despesas é administrada de
forma centralizada pela SME. Há, ainda, a transferência de verbas a serem
gastas diretamente pelas escolas através do PTRF – Programa de Transferência de
Recursos Financeiros. Fonte:
portalsme.prefeitura.sp.gov.br/documentos/NotaTecnicaOrcamento.pdf. Além disso, existe a verba
federal, o PDDE, que tem por finalidade prestar assistência financeira, em
caráter suplementar.
V- MARCO REFERENCIAL
Com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil, definidas na Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009, a Educação Infantil deve respeitar os seguintes
princípios:
·
Éticos: da
autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao
meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades.
·
Políticos: dos
direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem
democrática.
·
Estéticos: da
sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes
manifestações artísticas e culturais.
Atrelada a essa diretriz, a Secretaria Municipal de
Educação da cidade de São Paulo norteia o trabalho pedagógico através da
Orientação Normativa nº 01/13,a qual tem como finalidade subsidiar a construção
de um currículo pensando nos diferentes níveis de ensino, com vistas ao
desenvolvimento da criança na sua integralidade.
A escola, nesse contexto, busca viabilizar ações para
que as crianças que passam por esse espaço possam adquirir determinadas
habilidades trabalhadas de acordo com as diferentes linguagens. Além disso,
para que tais aprendizagens se tornem mais consistentes vê-se a necessidade de
aproximação com os pais para que haja cumplicidade entre os envolvidos no
desenvolvimento das crianças, para que as atitudes preconizadas no ambiente escolar
possam ter influência no ambiente doméstico.
VI - DIAGNÓSTICO
·
Realidade na qual a unidade está
inserida:
A EMEI está inserida num bairro
localizado no extremo leste da cidade de São Paulo. As crianças atendidas fazem
parte de famílias com realidades bastante diferentes. Há muitas crianças que
frequentam a EMEI que são de famílias estruturadas de forma convencional ou
mesmo que tenham outras pessoas que cuidam, onde os responsáveis acompanham o
seu desenvolvimento e estão sempre presentes. No entanto, pode-se perceber o
extremo em relação à falta de cuidado que algumas crianças passam. Além disso,
vem crescendo o número de crianças em situação de Necessidades Especiais, as
quais demandam um aprendizado de todos que fazem parte da equipe escolar,
entendendo que tais crianças são diferentes dentro das suas necessidades, mas
iguais em relação ao direito de um ambiente de qualidade e enquanto ser humano.
·
O perfil sociocultural das crianças matriculadas na
Unidade Educacional e das respectivas famílias:
Através de pesquisa efetuada com as famílias das
crianças matriculadas na Unidade Escolar, a qual entre 350 questionários
enviados para casa, retornaram 119, detectou-se o seguinte perfil
sociocultural:
1. Sobre
a rotina das crianças em casa:
O adulto que
cuida da criança acessa internet - 36 sempre 50 às vezes 26 nunca 7 não responderam
Conclusão: Os adultos que acessam a
internet são 72%.
A criança
acessa internet - 9 sempre 51 às vezes 53 nunca 6 não responderam
Conclusão: As crianças que acessam a
internet às vezes ou sempre são 49,5%.
A família
costuma praticar alguma tradição religiosa? 41 sempre 51 às vezes 10 nunca 17 não responderam
Qual - 44 católica 61 evangélica 04 espírita 2 cristã 1 mundial
Conclusão:
Verifica-se que 94% declaram-se de alguma religião, mas 77% das
famílias costumam praticar alguma tradição religiosa.
Alguém
costuma contar histórias - 25
sempre 80 às vezes 03 nunca 11 não responderam
Conclusão: 88% das crianças têm
alguém que costuma contar histórias para elas.
Alguém costuma brincar com a criança
em casa? 82 sempre 36 às
vezes 01 nunca
Conclusão:
100% das crianças têm alguém que costuma brincar com elas.
Alguém costuma conversar sobre diferentes
assuntos com a criança - 51 sempre
50 às vezes 11
nunca 06 não responderam.
Conclusão:
85% das crianças têm alguém que costuma conversar sobre diferentes
assuntos com elas.
2. Espaços
públicos de lazer, cultura e esporte que existem na região e a utilização pelas
famílias
Praças
Ø
47 famílias costumam usar.
Ø
26 não utilizam, mas gostariam de
conhecer.
Ø
32 não utilizam, e o tempo é curto para
conhecer.
Ø
Conclusão: 39% das famílias costumam
frequentar as praças públicas e 22% gostariam de conhecê-las.
CEU
Curuçá
Ø
22 famílias costumam usar.
Ø
61 não utilizam, mas gostariam de
conhecer.
Ø
29 não utilizam, e o tempo é curto para
conhecer ou não se interessam.
Ø
Conclusão: 18% das famílias costumam
frequentar o CEU Curuçá e 51% gostariam de conhecer.
CEU
Veredas
Ø
20 famílias costumam usar.
Ø
64 não utilizam, mas gostariam de
conhecer.
Ø
35 não utilizam, e o tempo é curto para
conhecer ou não se interessam.
Ø
Conclusão: 17% das famílias costumam
frequentar o CEU Veredas e 54% gostariam de conhecer.
Fábrica
de Cultura
Ø
18 famílias costumam usar.
Ø
74 não utilizam, mas gostariam de
conhecer.
Ø
26 não utilizam, e o tempo é curto para
conhecer ou não se interessam.
Ø
Conclusão: 15% das famílias costumam
frequentar a Fábrica de Cultura e 62% gostariam de conhecer.
Parque
Chácara das Flores em Guaianazes
Ø
09 famílias costumam usar.
Ø
76 não utilizam, mas gostariam de
conhecer.
Ø
33 não utilizam, e o tempo é curto para
conhecer ou não se interessam.
Conclusão:
08% das famílias costumam frequentar o Parque Chácara das Flores em Guaianazes e
64% gostariam de conhecer.
Parque
Chico Mendes na Vila Curuçá
Ø
30 famílias costumam usar.
Ø
65 não utilizam, mas gostariam de
conhecer.
Ø
21 não utilizam, e o tempo é curto para
conhecer ou não se interessam.
Ø
Conclusão: 25% das famílias costumam
frequentar o Parque Chico Mendes na Vila Curuçá e 64% gostariam de conhecer.
Outros
lugares citados pelas famílias, os quais costumam frequentar para lazer,
esporte e cultura:
Lugares citados
|
Nº de famílias que
citaram
|
porcentagem
|
Área
esportiva e/ou de skate
|
4
|
3%
|
Casa
de parentes
|
3
|
2,5%
|
Cinema
|
10
|
8%
|
Clube
de Lazer
|
1
|
1%
|
Livraria
|
1
|
1%
|
Lugares
não públicos
|
1
|
1%
|
Mc
Donald
|
2
|
2%
|
Memorial
da América Latina
|
1
|
1%
|
Parque
das Águas
|
1
|
1%
|
Parque
das Camélias
|
1
|
1%
|
Parque
de diversões
|
24
|
20%
|
Parque
do Carmo
|
1
|
1%
|
Parque
do Piqueri
|
1
|
1%
|
Parque
Ecológico de Santo André
|
1
|
1%
|
Parque
Santa Amélia
|
1
|
1%
|
Parque
Vila Lobos
|
1
|
1%
|
Parque
Ecológico
|
17
|
14%
|
Pesqueiro
|
3
|
2,5%
|
Praia
|
2
|
2%
|
Projeto
Abrace
|
1
|
1%
|
Sesc
|
8
|
7%
|
Shopping
|
17
|
14%
|
Sítios
ou chácaras
|
4
|
3,3%
|
Teatro
|
1
|
1%
|
Zoológico
|
5
|
4%
|
19 famílias declaram não frequentar nenhum
lugar.
|
3.
Sobre a participação da família na escola:
Ø
65 consideram boa, pois sempre procura
comparecer na escola.
Ø
43 consideram regular, pois não conseguem
comparecer todas as vezes.
Ø
Conclusão: 55% das famílias se avaliam
como participativas, pois sempre comparecem à escola quando solicitadas.
·
O perfil sociocultural da equipe de
profissionais da Unidade Educacional e a indicação de como potencializar os
saberes da equipe para a melhoria das condições de atendimento à comunidade
educacional:
De
modo geral, observa-se que a grande maioria da equipe de profissionais acessa a
internet para buscar informações nas redes sociais. No caso das professoras,
verifica-se o acesso de algumas delas para pesquisar materiais ou ainda a
participação de cursos proporcionados por sindicato. No que se refere ao acesso
aos livros, a grande maioria busca as histórias que já conhece ou alguém
indicou. Poucas exploram o acervo existente na escola e raras pegam livros
emprestados para ler fora desse ambiente. Os livros disponíveis na escola para
o público adulto são raramente explorados, com exceção nos períodos de concurso
ou daqueles que necessitam de algum título devido aos cursos que estejam
fazendo.
A partir de tal evidência, é importante ressaltar através
das formações o acesso ao blog e outras fontes que trazem ideias para a
elaboração das aulas, bem como a criação de espaços para a exploração do acervo
da escola e momentos para contação de histórias.
·
Serviços públicos dispostos nas
proximidades da escola.
Quanto ao acesso das famílias:
Posto
de saúde
Ø
96 conhecem e utilizam
Ø
16 conhecem, mas não utilizam.
Ø
02 não conhecem, mas gostariam de
utilizar.
Ø
02 não conhecem.
Ø
Conclusão: 81% utiliza posto de saúde
da região.
CRAS
(Centro de Referência e Assistência Social)
Ø
37 conhecem e utilizam
Ø
48 conhecem, mas não utilizam.
Ø
11 não conhecem, mas gostariam de conhecer.
Ø
18 não conhecem.
Ø
Conclusão: 31% utiliza o CRAS.
CREAS
(Centro de Referência Especializado de Assistência Social)
Ø
08 conhecem e utilizam.
Ø
46 conhecem, mas não utilizam.
Ø
21 não conhecem, mas gostaria de conhecer.
Ø
40 não conhecem.
Ø
Conclusão: 07% utiliza o CREAS.
Conselho
Tutelar
Ø
03 conhecem e utilizam.
Ø
91 conhecem, mas não utilizam.
Ø
07 não conhecem, mas gostariam de conhecer.
Ø
17 não conhecem.
Ø
Conclusão: 2,5% utiliza o Conselho
Tutelar.
A
Casa de Isabel
Ø
07 conhecem e utilizam.
Ø
52 conhecem, mas não utiliza.
Ø
12 não conhecem, mas gostariam de conhecer.
Ø
45 não conhecem.
Ø
Conclusão: 06% utiliza a Casa de
Isabel.
VII -
Proposta Curricular
·
Síntese das análises do aproveitamento e
desenvolvimento das aprendizagens das crianças (anexo 9)
·
Metas de aprendizagem e desenvolvimento das
crianças a partir da relação estabelecida com as metas para o Sistema Municipal
de Educação
Pelo menos 80 % das crianças devem se apropriar das
regras de convivência, tenham autonomia quanto aos hábitos de higiene e
alimentação e adquiram habilidades que permitam se expressar através de
diferentes linguagens.
·
Prioridades e os objetivos educacionais que atendam
as necessidades de aprendizagem e desenvolvimento das crianças e as levantadas
no estudo diagnóstico da comunidade
Assegurar às crianças de 4
(quatro) a 5 (cinco) anos de idade o seu desenvolvimento integral em seus
aspectos físico, afetivo, intelectual, linguístico e social, complementando a
ação da família e da comunidade, o acesso a processos de construção de
conhecimento e a aprendizagem de diferentes linguagens, bem ainda, o direito à
proteção, saúde, liberdade, dignidade, brincadeira, convivência, integração com
outras crianças e ao respeito.
·
Normas de convívio da Unidade Educacional
No que se refere às crianças e suas famílias, além
daquelas contidas no regimento escolar:
1. Quanto
à entrada da criança:
- deve
ser respeitado o horário de entrada
(7:00 e 13:00 horas).
2. Quanto
à saída:
- o
responsável deve deixar na secretaria o nome das pessoas que podem retirar a
criança da escola;
- a
criança só sai da escola com a carteirinha para sua segurança (Trazer uma foto
3x4 para a confecção da carteirinha);
- deve
ser respeitado o horário de saída (11:40 e 18:40 horas);
- Não
será autorizada a saída da criança fora do horário;
3. Quanto
à vestimenta:
- caso a
criança tenha uniforme, deve ser usado;
- caso
não tenha, deve estar vestido com roupa confortável. As meninas não devem vir
de saia ou vestido;
- sempre vir de tênis, para sua segurança (uma
grande parte dos acidentes acontece por causa de calçado inadequado).
- a
criança deve trazer sempre uma troca de roupa.
4. É
proibido o uso de mochila de rodinha
- seu uso
tem trazido diversos tipos de acidentes. Precisamos proteger nossas crianças.
5. Não
trazer diferentes objetos como, por exemplo:
-
brinquedos, DVDs, dinheiro, maquiagem (O
DVD utilizado na escola deve ser do professor com base no seu planejamento).
6.
Autorização de imagem
- há a
necessidade de o responsável assinar autorização para que a imagem da criança
seja publicada no blog da escola, caso contrário suas fotos são descartadas;
- Para
utilização interna não há necessidade de autorização.
·
Estabelecimento de articulações locais com os
equipamentos sociais, visando à garantia do direito de aprendizagem e
desenvolvimento das crianças.
1. Conselho Tutelar e CRAS: dá-se através de visita a
essas instituições em busca de parceria, as quais são concretizadas através de
relatórios, encaminhamentos e solicitações de atendimento às famílias;
2. CEU Veredas e Fábrica de Cultura: busca de
parcerias e informações para a participação das famílias nesses locais.
·
Estratégias de atendimento às crianças com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento a altas
habilidades/superdotação
A partir de investigação por parte das professoras
quanto às necessidades educacionais das crianças com deficiências e/ou
transtornos há a busca de visitas e parceria no que se refere aos subsídios e
atendimentos junto às instituições como CEFAI, APAE, entre outras.
·
Plano de gestão e organização, indicando as ações
que garantirão as condições para o atendimento de qualidade à comunidade
educacional
1. Plano de ação (anexo 10);
2. Plano de trabalho do diretor (anexo 11);
3. Plano de trabalho do assistente de diretor (anexo
12)
4. Plano de trabalho do coordenador pedagógico (anexo
13);
·
Plano de implementação da Proposta Curricular.
1. Plano de formação (anexo 14);
2. Projeto Especial de Ação - PEA (anexo 15);
3. Plano de trabalho do professor (anexo 16).
4. Projetos e ações coletivas (anexo 17).
Os projetos
podem ser elaborados no decorrer do ano letivo, de acordo com as demandas que
pode aparecer. Esses podem ser elaborados por um professor ou pelo conjunto
deles, ou ainda pela gestão, com a equipe. As ações coletivas são atividades
diferenciadas, projetos ou atividades ocasionais, planejadas entre o grupo de
professores ou envolvendo toda a escola, conforme necessidade e interesse da
equipe.